Zolpidem – Descubra fatos bizarros sobre esta medicação

Zolpidem é um remédio para dormir (tratamento da insônia) que chegou a ser o mais vendido no mundo. No Brasil, o medicamento teve um “boom de vendas” em 1 década. No entanto, pode trazer efeitos colaterais que muita gente desconhece e que acaba sendo bizarro.

ANÚNCIO

Abaixo, conheça alguns desses efeitos e observe a importância de não fazer a automedicação, mesmo em casos de insônia. Aliás, existem variadas formas de tratar a dificuldade em dormir, ainda que em alguns casos o uso de Zolpidem pode ser viável. 

Fonte: (Reprodução/Internet)

O que é o Zolpidem

Zolpidem é o nome mais comum para hemitartarato de zolpidem. É um medicamento indicado para tratamento de insônia. No entanto, ele só pode ser tomado no curto prazo, abaixo de 28 dias. Faz parte do grupo dos imidazopiridinas. O problema são os efeitos colaterais.

ANÚNCIO
Foto: (reprodução/internet)

Na teoria, esse remédio tão comum é um hipnótico não-benzodiazepínico, que atua no Sistema Nervoso Central e tem propriedades sedativas, relaxantes e ansiolíticas. Devido às características, é vendido apenas sob prescrição médica

Uma primeira curiosidade para esse texto é saber que além do uso para insônia ou dificuldade para dormir, ele também pode ser útil na restauração de funções cerebrais em pessoas que estiveram em estado vegetativo após lesões no cérebro.

ANÚNCIO

Quando surgiu o Zolpidem

O remédio se tornou conhecido em 1988 ainda na Europa. Na América, ele chegou durante a década de 1990. E, apesar dos efeitos que vamos conhecer abaixo, chegou a ser o remédio mais indicado para o tratamento da insônia no mundo.

Foto: (reprodução/internet)

O uso em excesso do Zolpidem pode trazer dependência e intolerância. Inclusive, existem fatos bizarros que acontecem nessas situações e outros que são bem graves. Por isso, jamais tome sem prescrição médica. Continue lendo para entender tudo sobre os efeitos.

Como veremos abaixo, é muito importante entender o uso desse remédio, considerando também o tempo de duração. Isso porque o efeito começa a acontecer a partir de 20 minutos da ingestão, mas pode durar no corpo até 8 horas depois disso. 

Alucinações

Um dos efeitos colaterais mais conhecidos do Zolpidem é a alucinação. Assim, após a ingestão desse remédio é bem comum que os pacientes sofram esses momentos, que podem durar “apenas” 1 hora ou chegar a incríveis 7 horas.

Foto: (reprodução/internet)

O mais comum é que esse efeito colateral aconteça em pessoas que também estejam medicadas e ingerindo outros medicamentos, como os inibidores seletivos de receptação de serotonina ou os antidepressivos, o que acaba causando confusão entre os ativos.

Apesar de estar na lista de fatos bizarros, leve em conta que nem sempre esses episódios são engraçados. Afinal, a reação, em boa parte dos casos, pode levar os pacientes a momentos marcantes, difíceis e até mesmo traumáticos.

Memória

Outro dos fatos bizarros sobre o Zolpidem é que ele prejudica a memória dos pacientes que fazem uso da medicação. Ainda mais se forem adultos. Esses problemas de memória são bem mais comuns do que se imagina e deixa a pessoa confusa.

Foto: (reprodução/internet)

Aliás, o comprometimento da memória acaba gerando outros efeitos negativos, como o delírio, a perambulação noturna e a agitação durante o sono. Um estudo de Taiwan é que demonstrou isso a partir da análise de com base no número de dias de medicação.

Mais do que isso, eles consideraram que esses episódios também acabam colaborando para outras doenças, como é o Mal de Alzheimer. Mas, somente quando a pessoa toma o remédio por mais do que 28 dias seguidos, como veremos abaixo.

Comportamento

Talvez não seja tão bizarro assim, mas vale dizer que quem toma esse remédio pode ter problemas de comportamento também. Essa comprovação não está embasada em testes ou estudos, mas indica um fato que é real porque aconteceu várias vezes.

Foto: (reprodução/internet)

Isso porque diversos casos de pessoas que cometerem crimes violentos tinham como “culpa” o remédio Zolpidem, inclusive, ele foi citado várias vezes no tribunal de justiça do mundo afora. Os pacientes-culpadas falavam em efeitos colaterais do medicamento.

Ainda que não se possa provar isso, considere que comportamentos anormais são comuns em pacientes desse remédio. O que pode vir como uma consequência do “sono excessivo”, por exemplo, que é o próximo tópico desse conteúdo.

Sono

O sono entra como problema do Zolpidem porque se ele tem papel importante para justificar ou tentar justificar assassinatos, considere que também é motivo de acidentes de carro. Mas, o Zolpidem não é um remédio para tratar a insônia?

Foto: (reprodução/internet)

Sim. No entanto, um dos efeitos colaterais dele tem a ver com deixar a pessoa com muito sono. Logo, não se deve dirigir veículos se estiver tomando tal medicação. A sensação é a mesma de dirigir bêbado, o que potencializa o risco de graves acidentes.

Um estudo feito na Coréia do Sul mostrou que uma pessoa que tomou 10 mg de Zolpidem tem os mesmos efeitos de sonolência após 8 hora da ingestão do remédio. Logo, são incapazes de dirigir nesse período. O bizarro aqui é um remédio para sonolência dar tanto sono assim. 

Queda

Mais uma recomendação que pode fazer a diferença na vida de quem toma Zolpidem é: durma em lugares térreos e não em andares muito altos, onde tenham escadas. O motivo você deve imaginar: o corpo está descordado e isso pode indicar uma queda fatal.

Foto: (reprodução/internet)

Se o paciente for idoso, o risco é potencialmente aumentado. Logo, esses acidentes podem causar graves lesões, fraturas e até levar a morte. Para esse grupo de pacientes, a recomendação é que se tenha acompanhamento constante durante a noite.

É por isso que sempre se recomenda que faça um estudo sobre os motivos da insônia para evitar o uso de remédios. Entre os motivadores podem estar: estresse, ansiedade, depressão, terror noturno ou apneia do sono. Além de outros não tão comuns.

Respiração

O uso excessivo do Zolpidem pode trazer problemas respiratórios, especialmente, as infecções no trato respiratório superior. As infecções de ouvido também são comuns e há ainda casos de fortes dores na garganta relatados entre os pacientes do Zolpidem.

Foto: (reprodução/internet)

É curioso, é bizarro e é importante de saber sobre isso. Afinal, tomar um remédio para insônia pode trazer novos problemas de saúde, o que acaba não sendo uma troca muito justa dependendo do ponto de vista. Por isso, consulte um médico sempre antes de tomar remédios.

Aliás, alguns estudos mostram que essas complicações respiratórias podem levar a quadros graves, como de pneumonia, por exemplo. Assim sendo, quem já tem esses quadros clínicos ou históricos de doenças respiratórias não pode tomar o Zolpidem. 

Quem não pode tomar o Zolpidem

Acima, em vários tópicos, mencionamos algumas pessoas que não podem tomar o Zolpidem porque os efeitos colaterais podem ser fatais ou muito agressivos, como quem tem problema respiratório. No entanto, há ainda outros grupos que devem evitar esse remédio.

Foto: (reprodução/internet)

Pessoas que possuem miastenia gravis, apneia do sono, depressão ou insuficiência do fígado devem ficar longe dele. Crianças e pessoas menores de 18 anos também fazem parte da lista de pacientes proibidos de tomar Zolpidem. O mesmo para mulheres grávidas.

Nesses casos, os médicos costumam receitar os remédios naturais para dormir. Dessa forma, a lista passa pelos suplementos de magnésio, a raiz valeriana, o chá de camomila, o óleo de lavanda, a passiflora, a erva-cidreira e até alguns sucos, como de maracujá ou de cereja. 

A venda do Zolpidem no Brasil

O Zolpidem surgiu como alternativa aos benzodiazepínicos ou ansiolíticos. Isso porque não altera a arquitetura do sono como os outros faziam. Passaram a ser chamados de Z-hipnóticos e como característica passaram a ser vistos como com menor efeito rebote.

Foto: (reprodução/internet)

No Brasil, ele é vendido de forma autorizada desde 2007 e tem o nome de referência de Stilnox, que é feito pelo laboratório Sanofi-Aventis. Entre 2011 e 2018, a venda desse remédio aumentou 560% em todo o país, sendo 11,4 milhões de caixas compradas apenas em 2018.

O Zolpidem pode ser receitado por qualquer médico. No entanto, a versão mais potente dele, que é de 12,5 mg é de tarja preta, exigindo assim algumas justificativas de uso, sendo que a receita deve ser em duas vias, como é o caso dos antibióticos.

Como tomar o Zolpidem

É preciso seguir a receita médica para tomar o remédio de forma correta. Mas, na maioria das vezes, o receituário informa que a dose é única. Isto é, só se deve tomar um comprimido antes de se deitar e jamais outra dose na mesma noite.

Foto: (reprodução/internet)

Também é comum que médicos recomendem o uso de 1 comprimido por dia entre 2 e 5 dias para os casos de insônia ou de até 3 semanas para os casos de insônia transitória. Jamais se deve ultrapassar a quantidade de 10 mg para cada 24 horas.

Para quem tem mais do que 65 anos, a recomendação médica é tomar meio comprimido, isto é, 5 mg por noite. Isso porque o remédio pode causar dependências. Lembrando que não se recomenda o uso mais do que 28 dias.

Outros remédios para a insônia

Como vimos até aqui existem vários tipos de remédios que são usados para o tratamento da insônia, mas cada um deles age de forma diferente. Por isso, a automedicação não é aconselhável e para nenhum caso de dificuldade de dormir.

Os antidepressivos são exemplos disso, já que também trazem efeitos colaterais, como Amitriptilina e Nortriptilina. Já o Clonazepam é um benzodiazepínico, assim como Diazepam. Outras opções ainda são: Zopiciona, Melatonina, Trazondona, Remalteona e Alprazolam.