Lewis Hamilton pode se ver em apuros com os chefes da F1 depois de usar sua vitória no Grande Prêmio da Toscana para fazer uma declaração política controversa.
O britânico conquistou a 90ª vitória de sua carreira em Mugello no domingo e aproveitou o cenário global para exigir a prisão de policiais envolvidos no assassinato da americana Breonna Taylor.
A mulher negra de 26 anos foi morta a tiros pela polícia em sua casa em Louisville há exatamente seis meses. Os policiais envolvidos cumpriam um mandado de prisão preventiva.
Protesto antes e após a corrida
Antes da corrida, Hamilton ajoelhou-se vestindo uma camiseta preta com a mensagem 'Prenda os policiais que mataram Breonna Taylor'.
Ele também vestiu a camiseta em sua entrevista pós-corrida, que foi transmitida para milhões de pessoas ao redor do mundo, e recebeu o troféu de vencedor no pódio com as mesmas roupas.
A F1 mudou-se para se distanciar da mensagem polêmica de Hamilton na noite de domingo, mas ele pode ter problemas com a FIA.
Os legisladores do esporte proíbem declarações políticas de qualquer tipo e o craque de 35 anos pode levar uma multa.

Sem silêncio
Hamilton explicou sua postura depois de vencer na Itália, o que o levou a uma única vitória sobre o recorde de Michael Schumacher de 91 vitórias.
"Levei muito tempo para conseguir aquela camisa e tenho vontade de usá-la", disse ele.
“Quero chamar a atenção para o fato de que pessoas estão sendo mortas na rua. Tem uma pessoa que foi morta na própria casa e esses caras ainda estão andando em liberdade."

"Não podemos descansar. Temos que continuar a insistir no assunto. Nenhuma justiça foi feita. Não vamos ficar em silêncio."
Traduzido e adaptado por equipe Minilua
Fonte: Mirror