Há histórias emocionantes que transmitem mensagens muito profundas para os corações das pessoas, além da aprendizagem a partir de certas pessoas que, aparentemente, estão agindo errado. Assim podemos ver que há pessoas más no mundo que são responsáveis apenas por fazer o mal, enquanto há aqueles que são completamente o oposto.
Tommy Connolly não via sua prima adolescente há mais de 10 anos, quando ela o adicionou no Facebook, de repente, em dezembro. O estudante de 23 anos da Universidade Sunshine Coast estava curtindo um descanso semestral e treinando duro na esperança de um dia representar a Austrália como campeão de sprinter. O Sr. Connolly encontrou sua prima em Gold Coast e a levou para seu apartamento, onde se encarregou de sua gravidez.
Agora ele está ajudando sua prima a cuidar de seu bebê de quatro semanas de idade. "Eu fui buscá-la e ela, basicamente, começou a me contar sobre sua situação, a qual foi muito difícil de se escutar, já que ela era minha prima favorita quando eu era criança", disse ao Daily Mail Austrália. Basicamente, ela viveu na rua, se viciou em cristal e fez coisas terríveis para sobreviver. Ela não tinha absolutamente nada…
Connolly disse que Angela, cujo último ano de escolaridade foi o sexto, tinha parado de usar drogas aos 15 anos, mas aos 16 anos ficou grávida e o pai do bebê foi enviado para a prisão logo em seguida. Quando Connolly a conheceu, ela estava grávida de 32 semanas e ele disse que não pensou duas vezes antes de ampará-la. "Não é culpa dela, já que se trata apenas de uma criança que precisa de ajuda", disse ele.
"Claro que eu não vou deixá-la ficar na rua. Todo mundo me diz que é uma grande responsabilidade, mas eu não pensei em faculdade, trabalho ou qualquer coisa do tipo. Tudo que eu conseguia pensar era que ela precisava de mim". Já que o Sr. Connolly estava de férias no momento, estava trabalhando em tempo integral como atacadista de frutas e legumes e tinha guardado cerca de US $ 2.800,00, o que era suficiente para cobrir o custo de se mudar para uma casa nova e comprar produtos para o bebê.
Ele colocou a formação atlética em espera para que pudesse trabalhar horas suficientes para poupar dinheiro, mas retornou à Universidade, como de costume, no início de março, já que não queria atrasar seus estudos. Quando Angela deu à luz seu bebê em março, ele estava fazendo seus deveres da Universidade na sala de espera do hospital. "Eu entrei na Uni no dia seguinte. Não tinha dormido, mas tive de fazer uma apresentação", disse ele. Agora que o bebê cresceu o suficiente, ele pode ir para a aula normalmente e trabalhar três dias por semana para ajudar como pode.
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Enquanto muitos outros de 23 anos preferem passar seu tempo livre com os amigos ou em viagens, ele diz que não se importa com o impacto que causou Angela e seu bebê em sua vida. "Meus companheiros mais próximos são do treinamento, então eles são atletas e não saem o tempo todo", disse ele. "Na maioria das vezes eles trabalham, treinam e estudam, então eu não tenho nenhum problema." Connolly disse que desde que compartilhou sua história na Internet, tem recebido mensagens de pessoas de toda a Austrália parabenizando-o pelo que está fazendo.
"Eu sei que o que eu tenho feito é uma coisa muito boa, mas eu me sinto culpado sobre o recebimento de toda essa atenção", disse ele. "Recebemos mensagens que nos fizeram perceber que existem inúmeras pessoas nesta mesma situação e eu não quero que as pessoas pensem que meu caso é algo único. Eu mal posso acreditar em quantas pessoas passaram por isso e não tiveram ajuda ou apoio algum". Connolly disse que não está preocupado sobre como sua situação afetaria em seus planos de começar sua própria família algum dia.
"Ao crescer todo mundo pensa sobre essas coisas, mas é algo que não se pode controlar, não é algo que me veio à cabeça", disse ele. "No início, quando Joshua veio ao mundo, não tinha apego emocional, tudo o que eu estava fazendo era cuidar da Angela. Mas eu realmente me preocupo com ele e, de alguma forma, ele é meu filho e eu assumi o papel de seu pai. Angela faz 90% do trabalho e se eu tiver de adiar um ou dois anos de minha vida para ter certeza de que duas vidas estarão confortáveis e seguras, isso não é nada".
