A girafa tem uma rara condição genética chamada leucismo, que resulta na falta de pigmentação nas células da pele, cabelos, pêlos, penas ou escamas - daí a sua cor branca.
Ao contrário do albinismo, que é apenas uma ausência de melanina, o leucismo causa uma redução em vários tipos de pigmento, tornando a girafa branca pura; embora animais com leucismo geralmente tenham olhos escuros, diferentemente dos animais albinos, que têm olhos rosados.
A foto da girafa não poderia ser mais raro, pois acredita-se que o animal seja o último de seu tipo no mundo. Duas das criaturas quase extintas foram mortas por caçadores no início deste ano, deixando apenas um macho.
Os guardas florestais da Ishaqbini Hirola Conservancy descobriram as carcaças de uma girafa branca e seu filhote em uma vila no condado de Garissa em março.
Mohammed Ahmednoor, gerente da Ishaqbini Hirola Conservancy, disse em comunicado: "Este é um dia muito triste para a comunidade de Ijara e do Quênia como um todo. Somos a única comunidade no mundo que é guardiã da girafa branca.
"A matança é um golpe para os tremendos passos dados pela comunidade para conservar espécies raras e únicas e um alerta para o apoio contínuo aos esforços de conservação".
Ele acrescentou: "Esta é uma perda a longo prazo, uma vez que os estudos e pesquisas em genética, que foram um investimento significativo na área por pesquisadores, agora foram para o ralo. Além disso, a girafa branca foi um grande impulso ao turismo na região.
"Após este incidente, apenas uma solitária permanece."
As girafas brancas puras foram vistas pela primeira vez em 2016 e chegaram às manchetes novamente em 2018, quando foram filmadas pela primeira vez.
Um post do Programa de Conservação de Hirola na época comentava que os animais "estavam tão próximos e extremamente calmos e não pareciam perturbados por nossa presença".
E continuou: "A mãe continuou andando de um lado para o outro alguns metros à nossa frente enquanto sinalizava a girafa bebê para se esconder atrás dos arbustos".
