Descubra como as pessoas flertavam no passado: é bizarro

A internet facilitou muita coisa, principalmente a paquera. Hoje em dia ficou mais simples conhecer e manter contato com aquele rapaz ou aquela menina que chamou sua atenção. Ficou mais fácil até mostrar interesse ao curtir uma foto, mandar uma mensagem no direct do Instagram, reagir às publicações.

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Mas já pensou como as pessoas flertavam antigamente, sem esses recursos? Algumas práticas comuns de muitos anos atrás chegam a ser asquerosas. Provavelmente se fizer isso hoje em dia, é capaz de espantar o(a) crush. A recomendação é: não repitam isso nos tempos modernos, pode dar muito errado. Confira.

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Fonte: (Reprodução/Internet)

Escarro e tosse 

Entre os séculos 17 e 18 era muito comum a “paquera ou namoro de escarrinho”. Essas cantadas à moda antiga consistia na ida do homem para embaixo da janela da pretendente e não emitia nem sequer uma palavra. A única forma de chamar atenção da moça era fungar como se estivesse resfriado

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Para o rapaz saber se a mulher estava interessada, ela também fungava. Depois desses sinais, os dois começavam uma sequência interminável de cuspes, tosses, escarros e passavam a assoar o nariz. 

É verdade que essas práticas não são comuns hoje em dia, mas em algumas cidades interioranas do Brasil ainda é possível ver o namoro à janela das moças. Inclusive, tem uma música de Gilberto Gil chamada Esperando na Janela, que retrata de forma divertida essa paquera à moda antiga. 

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Vocabulário da sedução 

Já na sedução e no contato íntimo, falar sobre beijo, amores e dança era considerado como algo erótico. Inclusive, pode-se interpretar que os pais das moças proibiam suas filhas de tocar em assuntos com os pretendentes que envolvessem a boca ou a mão. Era considerado inadequado por estar atrelado à conversa entre amantes. 

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Mencionar a palavra “despir-se” era considerado uma ofensa à honra da mulher. Naquela época era muito comum o pai vigiar a forma como a filha e o namorado se portavam. Sempre tinham que manter a distância física e o cuidado com a forma de falar. 

Flertes escondidos dos pais 

Ainda, era comum ver as moças em suas janelas enquanto os rapazes as cortejavam de longe. Para mostrar que estavam interessadas, as mulheres penteavam os cabelos na frente de seus pretendentes. Quando os pais viravam as costas, os namorados chegavam a trocar beijos roubados e toques. Tudo bem escondido, viu?

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Pode soar um tanto brega a juventude de hoje, mas era comum os sedutores colocarem a mão da dama sobre o peito ou fazer cócegas nas mãos. Eram meios de dizer que queria o bem estar da amada, além de fazer carinho com os pés. 

Normas do matrimônio 

No casamento do povo antigo, era comum os casais terem contato íntimo sem se despir. Isso porque a religião predominante da época condenava a prática de tirar a roupa. Para a doutrina, esse ato não fazia parte dos princípios cristãos. Além disso, a relação sexual era totalmente restrita à procriação, ou seja, qualquer outra finalidade era pecado.

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Inclusive qualquer método abortivo ou contraceptivo infringia as leis da Igreja. Ainda, ocorrências naturais da mulher como menstruação, resguardo após o parto, gravidez e amamentação eram considerados impróprios nos dias de festas religiosas e de jejum.

Livros de bom comportamentos amorosos

Na Era Vitoriana, homens e mulheres tinham costumes de ler livros sobre como ser um bom cavalheiro e uma boa dama nos relacionamentos amorosos. Principalmente para as moças determinados assuntos eram proibidos dentro de casa. Então, elas tinham a necessidade de recorrer aos livros para aprender a como se portar. 

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Pode parecer estranho quando comparado com os tempos modernos em que a comunicação é muito mais livre. Inclusive, em 1883, o best seller Guia de Casamento para Homens Jovens caiu nas graças do público romântico. Bem provável que as dicas deste livro espantariam as mulheres de hoje em dia. 

Em um dos conselhos, o autor fala para os homens procurarem por donzelas com cabeças grandes, pois elas são mais férteis e poderiam dar muitos filhos. Outra dica alertava os jovens para não se casar com mulheres em que a família tivesse problemas na justiça.

Sinais de que está fazendo amor 

Não é exatamente isso que você pode estar pensando. Mas antigamente o termo “fazer amor” não tinha o significado atual. Quando a jovem passava a ir aos bailes para ser cortejada, ela precisava demonstrar que tinha interesse em fazer o cavalheiro se apaixonar por ela. Isso era a demonstração de fazer amor. 

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Também era costume a mulher ir acompanhada do pai, do irmão mais velho ou do tio. Caso um interessado a chamasse para dançar, o rapaz entregava o seu cartão de visita ao acompanhante da dama. Durante a noite, a dama podia dançar com alguns cavalheiros e no final escolhia com quem ela teria interesse para continuar o cortejo nos próximos dias.

Um detalhe curioso era que as mulheres gastavam dinheiro com vestidos e penteados caríssimos para ir aos bailes da cidade. Por consequência desses gastos, as moças de famílias pobres não conseguiam participar dos eventos.

Costumes estranhos de antigamente 

Além das táticas de paqueras muito esquisitas de antigamente, também existiram alguns costumes estranhos que chegam a ser nojentos. Com tantas séries e filmes com contexto medieval, o público tende a romantizar aquela época. Mas na verdade foi um período com práticas nada higiênicas, viu?

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Embora os brasileiros sejam conhecidos pela sua higiene, nem sempre foi assim. Principalmente no século 19, os costumes iam desde não tomar banho a comer comidas quase podres. Será que depois dessa leitura você ainda vai continuar idealizando viver em Game of Thrones?

Manter xixi e urina em baixo da cama 

Acredite ou não, mas na era medieval as pessoas não contavam com banheiro dentro de casa. Normalmente ele ficava do lado de fora, o que dificultava os moradores fazerem suas necessidades durante a noite. Assim, para não encarar a escuridão da madrugada, era deixado uma caixa de madeira embaixo da cama.

Dessa forma, quando sentisse vontade de fazer xixi ou cocô, a caixa já estava logo ali para dar aquela ajudinha. Agora a pergunta é: como eles faziam para jogar fora os resíduos? Então, quando o recipiente já estava cheio, as pessoas jogavam tudo pela janela e deixava no meio da rua mesmo. 

Tratar o dente arrancando ele

Outro costume inacreditável, era que o tratamento de dente não era feito como nos dias de hoje em que você vai no dentista e ele tira a cárie, faz canal ou limpeza. Caso tivesse algum problema bucal, a solução dos profissionais era arrancar o dente. Sem contar que o povo da antiguidade não tinha o hábito de escovar os dentes assim que comiam. 

Então, quando chegava no dentista, já estava num estado crítico. Ah! Qualquer pessoa podia ser dentista naquela época, inclusive um barbeiro com alicate cheio de ferrugem. Nem adianta pensar em anestésico, não existia naquela época.

Tomar banho com água compartilhada 

Agradeça muito o fato de existir água encanada, viu? Nos séculos passados, mais precisamente na Idade Média, isso não era uma realidade. Na verdade, o costume de compartilhar água com os membros da mesma casa era comum. As pessoas mais velhas tinham prioridade, ou seja, os mais novos tomavam banho depois.

Os membros mais novos passavam pela água depois dela ter sido usada diversas vezes. Falando em tomar banho, essa prática não acontecia com muita frequência. As pessoas tomavam banho uma vez por ano. Especula-se que maio era o mês do banho, já que em junho aconteciam vários casamentos. Os convidados ficavam menos fedidos nas festas.

Ser pálida era bonito

Sem dúvidas os padrões de beleza da Idade Média eram peculiares. Inclusive, naquela época quanto mais pálida a mulher estivesse, mais bonita ela estaria. Por isso o pó de arroz era tão utilizado, além de outros produtos para deixar a pele mais branca. 

Pode ter até um motivo preconceituoso por trás dessa prática. Da mesma forma, o pó de arroz em excesso no rosto era um sinal de que a pessoa vinha de família rica e que não precisa fazer qualquer tipo de trabalho. Os homens também aderiam a esse costume. 

Usar papel higiênico improvisado 

Há muitos anos atrás não existia papel higiênico. Por esse motivo, as pessoas limpavam o bumbum com folhas Já a classe alta da sociedade antiga recorria às lãs de ovelhas para fazer a limpeza. Só depois de muito tempo que o papel higiênico foi criado, e acreditamos que tenha sido um verdadeiro sucesso. Comer pão mofado 

Comer pão mofado 

Por último, mas não menos nojento. Também era costume da época consumir pão mofado. Está aí mais uma prova de que a higiene não era o ponto forte do povo da antiguidade. Comer cereais e outros alimentos velhos ou estragados fazia parte do cardápio das famílias. 

Pelo fato de quererem prolongar a durabilidade da comida, as pessoas deixam para fazer o pão na data próxima ao dia da colheita. Logo, demorava mais tempo para o produto se perder.  Por esse e outros motivos, o povo sofria com uma doença chamada gangrena, enfermidade comum decorrente de infecções bacterianas. Não fala isso em casa, hein?