Ultimamente muito tem se falado e se buscado sobre as previdências para a aposentadoria. Por isso, uma das dúvidas mais comuns que encontramos na internet é: a previdência privada vale a pena? Afinal, com a reforma da previdência social, muita gente ficou preocupada.
Isso porque as idades mínimas para se aposentar são de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens. Mais do que isso, dificilmente a pessoa vai conseguir um bom valor mensal com a sua aposentadoria, que é sempre baseada no salário mínimo vigente no país.
O resultado disso é uma busca incessante por possibilidades de montar a própria aposentadoria, que poderá ser complementar à da previdência social. Até mesmo porque hoje em dia vários bancos e seguradoras oferecem esse tipo de produto financeiro.
Nos próximos tópicos, a gente vai ver o que é a previdência privada, como simular a previdência privada em bancos, como escolher a melhor previdência e também vamos entender se ela vale a pena ou não.
O que é a previdência privada
Há alguns dias a gente fez um conteúdo citando alguns motivos interessantes para você e qualquer pessoa começar a investir. Um deles falava sobre a aposentadoria: “Você tem visto que a previdência social tem sofrido para pagar os beneficiários. Logo, ser independente é importante”.
- Você pode saber mais sobre essa matéria quando quiser, aqui nessa página.
Mas, o que é a previdência privada? Nada mais é do que um tipo de investimento que é feito especialmente pensando no longo prazo. Por isso, é bem comum que seja usada para aposentadoria. Ela acontece através do pagamento de parcelas mensais.
Funciona de forma muito parecida com um consórcio, só que bem mais longo. E a diferença é que tem taxa de administração. Mas, o lado positivo é que rende juros durante o tempo de contribuição e dos pagamentos.
Outra vantagem é que permite a flexibilização do pagamento, com parcelas que cabem no bolso. Depois, também dá para escolher como você vai receber o dinheiro, se é por meio de pagamentos mensais ou se vai pegar tudo de uma só vez.
Atualmente, há dois tipos de previdência. O Plano Gerador de Benefício Livre pode ser abatido em até 12% da renda anual no Imposto de Renda e o Vida gerador de Benefício Livre só faz a cobrança do imposto quando a pessoa vai resgatar o patrimônio acumulado.
Dá para simular uma previdência privada
Agora, para saber se a previdência privada vale a pena para você, uma ótima ideia é você fazer uma simulação online desse investimento para o futuro, não concorda? Atualmente, todas as grandes seguradoras e bancos permitem isso.
Um deles é a Caixa Econômica Federal, que permite o pagamento de parcelas mensais a partir de R$ 35. E ao simular a previdência você vai ver que dá, por exemplo, para investir R$ 150 mensais e ter um patrimônio de R$ 57 mil depois.
De qualquer modo, o ideal é você mesmo simular a própria previdência privada com base no seu perfil e no seu tempo de contribuição. A gente já fez um conteúdo explicando como essa simulação pode ser feita, relembre: descubra como simular uma previdência privada na Caixa.
Além do mais, você também pode calcular vários investimentos pelo celular. E isso permite que você faça a comparação de uma previdência privada com outra ou de uma previdência com outro título financeiro. Tem um aplicativo gratuito que permite isso, conheça.
Então, a previdência privada vale a pena ou não?
Uma das coisas a se considerar é que muita coisa mudou nos últimos anos. Estudos indicam que a previdência social pagava até 20 salários mínimos na década de 1970, o que daria mais de R$ 20 mil hoje. Porém, atualmente, os pagamentos não passam de 6 salários mínimos, o que vai dar algo em torno de R$ 6 mil.
Além do mais, a previdência privada pode ser vista como um complemento para a previdência social, o que acaba dando ao investidor a vantagem de ter aplicações condizentes e complementares mesmo. Sem contar que ele pode contribuir mensalmente com valores baixos, sem comprometer o orçamento financeiro.
E tem mais uma coisa. Renato Follador é ex-secretário de previdência do Paraná e deu uma entrevista à imprensa, onde contou sobre os juros que dá para ganhar na previdência privada. Veja um trecho do que ele disse:
“Depois de 35 anos de contribuição, a pessoa tem 5% do todo indo para tributos do governo, 26% que ela mesmo pagou e quase 70% são juros da aplicação que ela fez”. Portanto, essa contribuição feita por conta própria pode render dinheiro, muito mais do que você juntou nesse tempo todo de pagamentos mensais.
Como escolher a previdência privada
Agora que você já sabe se a previdência privada vale a pena para você ou não, o último tópico é para falar sobre algumas dicas importantes para quem ainda não tem a previdência, mas quer fazer uma o quanto antes. Confira essas dicas.
A primeira coisa é você analisar o seu objetivo. Sendo assim, a previdência é um investimento de longo prazo. Logo, é importante que o cliente tenha um objetivo final bem definido para escolher o melhor produto.
Outra coisa é pensar nos prazos e nas tributações que acontecem nessas previdências. Assim sendo, há dois tipos de previdências (VGBL ou PGBL), além da taxa de administração e do imposto de renda. No geral, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menores as taxas.
Por fim, você também tem que estudar a solidez da instituição que está vendendo a previdência. De modo geral, ela precisa, no mínimo, estar cadastrada no Susep (que é a Superintendência de Seguros Privados).