Faça 3 análises financeiras antes de decidir por empréstimo ou financiamento

Os financiamentos são considerados empréstimos de longo prazo. Assim sendo, acabam sendo usados para compras de produtos caros, como casas e carros. No entanto, também podem ser usados para produtos mais baratos. Aí, fica a dúvida sobre empréstimo ou financiamento.

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Esse conteúdo é para te ajudar a tomar essa decisão. Afinal de contas, você não deve ir escolhendo apenas o produto que o seu banco ofereceu ou aquele que permite um valor maior para você usar. Existem algumas análises que precisam ser feitas, descubra!

Isso porque em épocas de crises financeiras ou imprevistos, a gente pode acabar optando por esse tipo de crédito. Mas, não somente isso. Quando vamos realizar o sonho da casa própria ou da compra do primeiro carro, também são ideias que sempre vem à cabeça.

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Empréstimo ou financiamento

Para isso, vamos usar aqui a ideia da compra do imóvel próprio, assim vai ficar mais fácil entender qual será o melhor para você. A análise feita vai se basear nas taxas de juros, no valor liberado e na finalidade do empréstimo. Mas, há outra análise, que é um bônus.

1 – As taxas de juros

A primeira análise que você deve fazer antes de decidir por empréstimo ou financiamento é sobre as taxas de juros. Sendo assim, a gente tem que entender como ambos funciona.

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O empréstimo é oferecido pelas instituições financeiras, sendo que o banco acaba permitindo determinados valores ao consumidor. O valor tem que ser pago em parcelas e é acrescido de juros. Quanto maior o tempo de pagamento, mais juros são pagos.

No caso do financiamento é a mesma ideia. Porém, o que muda é que no financiamento o risco de inadimplência é menor, por isso, é possível que as taxas de juros sejam bem menores também. Logo, o banco pode tomar a casa em caso de não pagamento do crédito emprestado.

2 – O valor liberado

O próximo item a ser analisado é sobre o valor que é liberado aos consumidores que fazem os pedidos do crédito. De modo geral, se a gente considerar um empréstimo pessoal, vamos ver que a análise de crédito é feita pelo banco.

E nessa análise, os bancos buscam as informações em órgãos de defesa de crédito, considerando a capacidade de pagamento. Logo, com base nessa análise é que o banco determina e estipula um valor a ser emprestado.

No caso do financiamento, saiba que há uma pequena diferença, onde quase sempre o valor emprestado é maior porque se tem um objetivo mais bem definido, como é a compra de uma casa própria. Além disso, são solicitados documentos como certidões negativas dos imóveis.

3 – A finalidade do crédito

O último tópico que vamos falar aqui, da lista dos 3 que foram citados no título, é sobre o uso do crédito. Isso é importante de ser analisado porque os empréstimos costumam ser usados para fins pessoais, que nem precisam ser justificados.

No entanto, nos financiamentos, não. Você precisa ter um objetivo definido, que pode ser a compra da casa ou do carro, por exemplo. Então, no empréstimo você tem uma burocracia de aprovação menor e taxas de juros mais alta. O contrário acontece no financiamento.

Isso porque no financiamento imobiliário, por exemplo, você tem que comprovar a finalidade do crédito e só depois disso você tem a aprovação do pedido. Além do mais, a análise de crédito é mais lenta porque exige mais documentos. Porém, as taxas são menores.

Bônus – a inadimplência

Por último, agora sim para terminar o conteúdo, é muito importante que você considere mais um ponto quando for escolher entre empréstimo ou financiamento, que é a inadimplência. Sendo assim, inadimplência é o risco de não pagamento ou o não pagamento das parcelas.

Logo, a consequência disso pode ser cruel para o consumidor. No caso do empréstimo, quem não pagar as parcelas ou tiver atraso nas prestações vai ter o nome sujo, mas nada além disso. Por outro lado, o consumidor não perde o que comprou com o dinheiro.

No entanto, no caso do financiamento o problema é um pouco mais grave. Isso porque quem fica sem pagar algumas prestações pode ter problemas com a perca do imóvel para o banco. O motivo é que hoje em dia tudo funciona através da alienação fiduciária.

Isso quer dizer uma coisa: o banco será dono do seu imóvel até que você quite todo o financiamento que fez. Então, se você não pagar as parcelas ou atrasar demais, ele tem o direito de ficar com o bem e você perde boa parte do que já investiu.

Simulação!

Aliás, saiba que em toda hipótese, independentemente de você ter escolhido empréstimo ou financiamento, o ideal é sempre simular o crédito. A boa notícia é que hoje em dia e isso é feito pela internet mesmo, ao passo que quase todo os bancos oferecem plataformas digitais.

Então, o seu maior erro vai ser assinar qualquer contrato sem simular antes. Na simulação você fica sabendo sobre: parcelas, valores, taxas, prazos. E assim dá para escolher melhor o crédito para você, considerando ainda o que já citamos acima.