A compra de um imóvel nem sempre pode ser realizada de forma à vista devido ao alto valor. Por outro lado, a gente tem no mercado uma opção e é sobra ela que vamos falar hoje, inclusive, esse texto é para todos que querem aprender como financiar a casa própria.
Além do mais, considere que atualmente não é apenas a Caixa Econômica Federal que permite o financiamento de imóveis no longo prazo. Bancos como o Bando do Brasil, o Bradesco, o Santander e até mesmo outros, como o banco Inter, possuem essa possibilidade.
De qualquer modo, considere que esse conteúdo não vai substituir a importância de você fazer uma simulação online com o seu banco, na sua construtora ou em páginas da internet para saber como ficará o seu contrato, ok? Esse estudo é importante para se planejar para o futuro.
O que é o financiamento imobiliário
Para início de conversa, devemos considerar o que financiamento imobiliário é um tipo de empréstimo que é feito com o foco na compra de imóveis, que podem ser casas, terrenos, apartamentos, escritórios, etc.
Sendo assim, é como um empréstimo onde as parcelas devem ser pagas mensalmente. No caso da compra de imóveis, por terem valores mais altos, os financiamentos funcionam sempre em prazos mais longos para o pagamento.
Essa característica permite a flexibilização do valor da parcela com o prazo de pagamento e o valor que será emprestado. Então, nada mais é do que um empréstimo feito pelo banco, onde o consumidor paga parcelas acrescida de juros.
As tabelas de financiamento
Atualmente, existem tabelas de financiamento que são usadas para que se faça a cobrança de juros, de tarifas, de pagamentos, etc. Elas são: Price, SAC e SACRE. Vamos explicar cada uma delas que são importantes para entender como financiar a casa própria.
I – Price
O sistema Price, também chamado de Sistema de Amortização Francês acontece com o pagamento de parcelas fixas. Logo, tem um tempo determinado de pagamento e o valor é definido no contrato. É um sistema estável para quem quer programar os gastos.
II – SAC
O SAC tem parcelas decrescentes. Sendo assim, a amortização se mantém e os juros vão diminuindo. É um modelo que acaba sendo mais escolhido pelos clientes, ideal para quem quer evitar imprevistos.
III – SACRE
A última opção é o SACRE é o menos conhecido e menos usado no Brasil. É usado pouco porque é mais complexo também. No início, o valor das parcelas vai aumentando até a metade. Depois, elas voltam a cair. O problema é quando acontece imprevisto.
Os tipos de financiamentos
Quem está em busca de informações sobre como financiar a casa própria deve considerar os tipos de financiamentos imobiliários que existem atualmente no mercado. Porque pode parecer simples, mas isso muda muita coisa no seu contrato.
I – Direto com a construtora
A primeira opção é financiar direto com a construtora. Sendo assim, os bancos vão participar fazendo a hipoteca, no que é chamado de alienação fiduciária. Então, a pessoa só será dona do imóvel quando quitar o financiamento bancário.
De modo geral, os bancos oferecem condições facilitadas e garantias. Por outro lado, se você fizer o financiamento com a construtora sem a intervenção do banco, o problema estará na garantia, já que isso tem um certo risco – de falência.
II – Financiamento com o FGTS
Outro jeito é você considerar o financiamento usando os recursos do FGTS, que é o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Nesse caso, você seguirá as condições do Sistema Financeiro de Habitação, com valores para entrada e das parcelas.
Geralmente, também é feito com o banco e o FGTS pode ser usado como entrada ou como pagamento das parcelas finais, dependendo do seu contrato.
III – SBPE
Outra opção é considerar o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. Sendo assim, não há valores máximos para a renda ou para o imóvel. No entanto, é preciso se enquadrar no sistema, que tem uma taxa máxima de juros. Também é contratado com o banco.
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Hoje em dia, o jeito mais simples de fazer um financiamento de casas é você ir até a construtora e fazer um pré-acordo. Aí, os próprios funcionários da construtora ou da empresa que vende os imóveis fazem a intermediação.
Mais tarde, se o consumidor estiver de acordo ele assina o contrato no banco. No entanto, atualmente, há outras possibilidades, que podem ser mais baratas do ponto de vista dos juros e tão seguras como o contrato feito com o banco.
Por exemplo, temos as fintechs e os bancos digitais, que permitem isso. Logo, você pode negociar o valor, que é alto, e depois fechar o contrato com a construtora. Então, você faz o pagamento parceladamente para a fintech, que é uma empresa tecnologia de finanças.
De qualquer modo, fazendo isso pelo banco, pela construtora ou pela fintech, o ideal é você fazer uma comparação de preços e taxas, através de simulações. Pois, só assim você vai saber se terá condições de arcar com as prestações – para não perder o imóvel.
A Caixa é o banco que mais financia imóveis no Brasil. E ela tem um simulador habitacional online, que você pode acessar quando quiser e fazer o seu estudo quantas vezes quiser também. Tudo acontece em 3 etapas, sendo que a primeira delas é a inserção de dados pessoais.