Qualquer prestador de serviço que preze por um bom funcionamento precisa ter uma saúde financeira equilibrada. Isso envolve também o capital de giro. No entanto, nem sempre é fácil descobrir o valor do capital de giro para um prestador de serviços.
A partir do momento que começa a gastar mais do que compra, fazer empréstimos ou financiamentos sem que seja extremamente necessário, o empresário que presta serviços começa a ter problemas com a conta bancária da empresa.
Inclusive, o fato de não controlar as finanças é o que mais aumenta o risco de falência de uma empresa, inclusive, dos prestadores de serviços, que atualmente, são milhões no país. Com tudo isso que falamos, existe uma maneira de evitar o risco: através do capital de giro.
Basicamente, o capital de giro é algo muito importante para uma empresa desde seu nascimento, crescimento até no momento que já se tornar autossustentável. E nas próximas linhas você vai ver qual deve ser esse valor e como usar o capital de giro de forma inteligente.
Entendendo o capital de giro
Antes de tudo, não pense que o capital de giro é importante apenas para empresários de grande porte. Na verdade, os prestadores de serviços também devem entender como ele funciona para conseguir manter o trabalho e as finanças em dia.
Aliais, se você não entende a importância do capital de giro para um prestador de serviços, continue lendo porque foi por isso que criamos esse conteúdo especial.
De forma simples, o capital de giro é a verba que você precisa ter em circulação todo mês para conseguir manter os custos operacionais da sua empresa. E isso não levando em conta o gasto com maquinário ou reformas.
Em outras palavras, é aquele dinheiro que você utiliza para repor todos os gastos para que o serviço possa ser feito no próximo mês. Inclusive, ele é importante para te ajudar a custear investimentos e compras que você receberá a prazo.
Como saber qual é o capital de giro
Se você não sabe o que significa o capital de giro para um prestador de serviços, considere que fazer a conta é fácil. Ele resulta do valor entre a diferença do dinheiro que você possui e o capital que você está devendo.
E esse valor que você está devendo inclui aqueles gastos fixos ou aqueles destinados para produzir, comercializar ou mesmo para prestar algum serviço.
Esse dinheiro é responsável por criar uma reserva de recursos que podem ser rapidamente renovados, com o intuito de abastecer qualquer necessidade apresentada na gestão financeira do negócio ou prestação de serviço durante ou período longo.
O capital de giro na prestação de serviço
Como já dissemos, pessoas que trabalham na prestação de serviço não podem negligenciar o capital de giro, jamais. Independente se estão trabalhando de forma individual, autônoma, como MEIs (microempreendedores individuais) ou em alguma empresa.
A primeira coisa que você precisa saber é que as prestadoras de serviços, normalmente, conseguem se manter em funcionamento utilizando menos recursos do que outras modalidades. Mas, claro, existem algumas exceções.
O principal motivo para isso é que as prestadoras de serviços não trabalham com muitos produtos, estoques, vendas e sim com a mão de obra dos funcionários. Contudo, ainda é preciso ter um capital de giro equilibrado, pois existem gastos operacionais necessários.
Exemplo
Sendo assim, vamos dar um exemplo mais pratico para facilitar o seu entendimento. Uma prestadora de serviços de pintura de casa tem gastos referentes a aparelhos de proteção individual, pincéis, rolos.
Já uma lanchonete precisa de ter um capital de giro maior. Por que? Porque ela tem gastos que são diários, como os pães e ingredientes. Afinal, ninguém vai querer comer um lanche frio ou murcho, né?
Então, existe sim uma diferença de capital de giro para cada tipo de empresa. Assim sendo, se por um lado os gastos são menores com produção, certamente terá que desembolsar mais para fazer o pagamento dos salários dos funcionários por outro.
Calculando o capital de giro
Para fazer esse cálculo você precisa levar em conta algumas coisas importantes, como os prazos, estoque, caixa e sua conta corrente. Assim, você deverá fazer uma avaliação da quantidade de clientes que pedem prazos e o quanto você concede a cada um deles.
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Quanto mais tempo esse capital demorar para chegar no seu caixa, maiores deverão ser os recursos para continuar fazendo sua empresa girar enquanto aquele dinheiro não entra.
Em relação ao estoque, eles variam de acordo com as necessidades do seu cliente e a quantidade de serviço que irá prestar durante aquele mês ou aqueles meses. Quanto mais trabalhar, mais deverá gastar para honrar seus compromissos.
Outra coisa que deve ser levada em conta é a oscilação dos preços do mercado, de um mês para o outro, eles podem subir muito. E para suprir esse aumento, o seu capital de giro deve ser alto o suficiente para continuar na ativa.
Citamos também seu caixa e conta corrente, pois através do valor que possui neles é possível fazer os cálculos de qual é a sua realidade financeira e até quanto poderá disponibilizar para seu capital de giro.
Algumas dicas para controlar seu capital
Uma das dicas mais importantes desse assunto é manter o capital de giro da sua empresa em ordem. Mesmo que isso pode ser um pouco complicado.
Assim sendo, comece por cortar os gastos desnecessários, otimize o seu serviço, tenha uma equipe produtiva, tenha um melhor controle dos calotes, sempre negocie os produtos com seus fornecedores e esteja sempre de olho no fluxo do seu caixa.
Afinal, tudo que entra e sai precisa ser controlado.
